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Geral

A disputa por territórios por parte de facções criminosas tem deixado um rastro de sangue e o PS superlotado

A sensação de insegurança que assola o Acre não fica somente nas ruas. Um câncer silencioso e que avança no Acre tem refletido no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco. O número de pessoas vítimas da violência preocupa quem trabalha na maior unidade hospitalar de alta complexidade. Isso porque a unidade não comporta tantos feridos em uma guerra que parece sem fim.

A disputa por territórios por parte de facções criminosas tem deixado um rastro de sangue. Todos os dias pacientes chegam em estado grave ao Huerb, inchando o já sofrido coração da Saúde do Acre, o Huerb.

O diretor-geral da unidade, Welber Lima, disse que toda violência das ruas “explode” dentro do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco. Ele reconhece que é preciso melhorar o atendimento dispensado aos usuários e ressalta que os problemas encontrados em sua gestão é fruto de administrações anteriores.

“O Huerb absorve tudo. Ele é porta de entrada da alta complexidade e tudo que acontece vai explodir dentro do Huerb. Nós trabalhamos e não podemos nos negar de atender o paciente. Essa é a nossa realidade. A gente vai trabalhando do jeito que dar. Do jeito que podemos, do jeito que o Huerb suporta”, destaca.

E acrescenta o diretor: “Muitas vezes acontece de estar muitos pacientes pelos corredores, pacientes que não tem um leito digno, essa é a dificuldade nossa, mas... estamos aqui né?! É essa a nossa realidade hoje e por isso estamos nessa dificuldade. E também a má gestão anterior”.

Welber Lima diz que os recursos são escassos, embora a verba da Saúde seja uma prioridade dos governos e os valores são carimbados, ou seja, tem destino certo para sua execução. “Precisamos melhorar, mas saúde faz com grana, sem dinheiro não faz saúde não”, pontua.