Em 2019, o número de vítimas fatais resultante de confronto com policiais militares saltou de 6 em 2018 para 7 em 2019 no período de 1º de janeiro ao dia 7 de março. Os dados são da Diretoria de Inteligência da Secretaria Segurança Pública do Acre. O número parece pequeno, mas tem sido uma resposta das forças de Segurança ao avanço da criminalidade.
No último final de semana, o policial civil Juscelino Queiroz, foi atingido, por engano, por um militar. Consta que Juscelino estava tentando frustrar um assalto a uma moto quando foi surpreendido pelo colega militar, que ao confundi-lo com um dos criminosos, acabou efetuando três disparos atingindo Juscelino.
O caso reacende o debate sobre o uso de armas pelas polícias, ao mesmo tempo em que alerta as autoridades de Segurança Pública a continuarem investindo em capacitação e apoio físico e psicológico à corporação, além de melhorias de salários e equipamentos.
Outro dado mais recente revela que nos primeiros 20 dias de março, a violência voltou a tirar o sono do rio-branquense. Foram 10 mortes violentas (homicídios) contra 8 do ano passado para o mesmo mês. Um aumento de 25%. O número assusta, em 20 dias, 10 pessoas perderam a vida por conta da guerra travada pelas facções.
Quando o assunto é o Estado do Acre, houve uma leve redução. Março de 2018 registrou 19 mortes, contra 15 de 2019. Quatro mortes a menos.
Desde o dia 1º de janeiro até hoje (20), o Acre já registrou 71 homicídios. O número é menor que 2018, que teve 98 mortes em menos de 80 dias.