A Secretaria de Educação do Estado informou nesta quarta-feira, 13, que o projeto de climatização das escolas da rede estadual de ensino segue em andamento e que há estabelecimentos que ainda não foram beneficiados porque não possuíam estrutura elétrica. A informação do setor foi dada ao Notícias da Hora após questionamento feito através do jornal eletrônico à secretaria pelo estudante Pablo Azevedo, presidente do Grêmio Estudantil da escola Antônio de Oliveira Dantas, de Mâncio Lima, na região do Juruá.
Em seu relato, o estudante rememorou que em maio de 2017, o Estado, ainda na gestão de Tião Viana, destinou R$ 16 milhões para climatizar 207 escolas estaduais, uma delas, a Antônio de Oliveira Dantas, "porém, o projeto que teria duração de 1 anos e 6 meses para execução, até o momento encontra-se incompleto e parado. No fim do prazo dado pelo Governo, em setembro de 2017, procurei respostas e foi preciso ameaçar fazer greve para que se iniciassem as instalações. Iniciaram, porém, não terminaram", afirma o presidente do Grêmio Estudantil da escola de Mâncio Lima.
A Secretaria de Educação por meio de sua assessoria explicou que das mais de 40 escolas encaminhadas, metade tiveram os seus projetos devolvidos para novas inclusões e reparos.
"Alguns ainda não foram bem recebidos por esta Secretaria que obedece ao rito: envio à AGEAC que é o órgão mediador junto à Eletroacre. Boa parte das adequações já foram efetuadas e reenviadas à Eletroacre, onde aguardam nova vistoria e ligação. Sobre os processos pendentes, representantes desta Secretaria tem uma reunião agendada nesta semana com a Ageac para solicitar celeridade da Eletroacre com a conclusão das vistoria e ligação de energia de modo que permita a climatização. Destaco que é compromisso desta Secretaria a conclusão de todos estes processos ainda no primeiro semestre de 2019. E temos equipamentos e mão de obra para tal. Asseguramos que o processo não foi interrompido mas apenas adaptado ao momento de transição não apenas nosso mas também da concessionária de energia."
O estudante lembra, entretanto, que o ano letivo iniciará na próxima segunda, dia 18, e afirma: "Não aceitarei que os alunos e professores da minha escola "derretam" no calor".