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Iapen realiza ação de saúde com exames de PSA para detentos do Complexo Penitenciário de Rio Branco

Iapen realiza ação de saúde com exames de PSA para detentos do Complexo Penitenciário de Rio Branco

Em adesão à campanha mundial Novembro Azul, que tem por objetivo incentivar a prevenção ao câncer de próstata e o cuidado com a saúde dos homens, na segunda-feira, 25, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), por meio do Departamento de Assistência e Saúde, realizou uma ação com foco nos detentos do Complexo Penitenciário de Rio Branco.

Foram realizados exames de Antígeno Prostático Específico (PSA) em 18 detentos e também houve uma palestra informativa sobre a saúde do homem. A ação contou com a parceria da Uninorte.

O PSA é um exame laboratorial, utilizado para detectar alterações na próstata. A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda sua realização a partir dos 50 anos, mesmo quando não há sintoma. Para os homens do grupo de risco, a recomendação é um pouco mais cedo, a partir dos 45 anos.

O detento J. A. M., de 58 anos, realizou o exame pela segunda vez. Ele conta que já está perto de concluir a pena e que pretendia buscar o exame ao sair.

Professor da Uninorte, Anthagoras Dantas explica que é muito importante o diagnóstico precoce: “O câncer de próstata é o segundo que mais mata homens no Brasil, e a gente precisa falar sobre isso, porque é um câncer que também é altamente prevenível.  Se a gente consegue diagnosticar no começo, consegue tratar, cuidar, e aí vai dar uma expectativa de vida para esse homem”, ressaltou.

A técnica em análises clínicas Patrícia Barreto abordou o processo do exame, para desmitificar os preconceitos em torno do tema: “Quando se fala em PSA, as pessoas já pensam que é o exame do toque e não é. Você primeiro passa pela triagem, faz o exame de sangue e daí é que vai ver se é necessário ter exame de toque ou não”, esclareceu.

A chefe do Departamento de Assistência e Saúde do Iapen, Ingrid Suarez, explicou que os detentos que fizerem o exame, caso apresentem alterações, terão todo o suporte necessário para exames complementares e possíveis tratamentos: “A partir dessa detecção do exame de PSA é que outros exames complementares serão realizados. A gente torce para que, entre os 18 presos que estão passando por esse exame, não haja nenhuma alteração, mas, caso tenha, todo o encaminhamento para exames complementares e possíveis tratamentos serão realizados via regulação do Estado”, explicou.