Tratamento deve ser disponibilizado para o público geral até 2030 se testes forem bem-sucedidos
Um medicamento capaz de regenerar dentes desenvolvido no Japão está prestes a iniciar testes em humanos no ano que vem, e os pesquisadores esperam que o tratamento seja disponibilizado para o público geral até 2030, se for bem-sucedido. Essa pode ser a esperança para milhares de pessoas que usam dentaduras.
A medicação, um tratamento com anticorpos, funciona suprimindo USAG-1, um gene que limita o crescimento dos dentes. Testes iniciais mostraram que o medicamento foi eficaz em camundongos e furões.
O remédio é destinada para pessoas que, por condições genéticas, não têm todos os dentes, como a anodontia, por exemplo. No entanto, cientistas sugerem que no futuro o tratamento pode ser usado de forma mais ampla.
Dados do IBGE mostram que, no Brasil, 34 milhões de brasileiros adultos perderam 13 ou mais dentes, e outros 14 milhões vivem sem nenhuma estrutura dentária na boca.
Os tratamentos atuais para a perda de dentes são limitados a dentaduras e outras formas de substituição por meio de dentes artificiais. No entanto, eles não são permanentes e, muitas vezes, são caros, além de serem inferiores aos dentes reais.