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Êxodo acreano: mais de 30 mil deixam o Estado em busca de emprego e qualidade de vida

Êxodo acreano: mais de 30 mil deixam o Estado em busca de emprego e qualidade de vida

A busca por melhores salários e condições de vida tem levado milhares de acreanos a deixarem o estado nos últimos anos. Dados do Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que cerca de 34 mil pessoas migraram para outros Estados, principalmente Santa Catarina, Mato Grosso e Paraná.

Segundo o levantamento, 2,86% da população acreana deixou o estado em busca de oportunidades. Os números confirmam a disparidade entre os rendimentos médios: no Acre, o rendimento efetivo médio real (REMR) em 2022 era de R$ 2.424,73, o que representava apenas 87,1% da média nacional.

Já em Santa Catarina, o REMR alcançava R$ 3.203,04, valor 32,09% superior ao acreano e 15,06% acima da média nacional. O Estado do Sul também registrava a menor taxa de desocupação do Brasil, com 4,55%, contrastando com o cenário acreano, que apresenta uma das mais altas taxas de desemprego do país.

Estudiosos ressaltam que a história do Acre sempre esteve ligada à migração. No passado, o ciclo da borracha atraiu trabalhadores nordestinos para os seringais da região. Hoje, porém, o fluxo se inverteu: são os nativos que buscam estabilidade econômica em outras partes do Brasil.