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Pesquisa do Ministério da Justiça aponta avanço do Acre na localização de pessoas desaparecidas

Pesquisa do Ministério da Justiça aponta avanço do Acre na localização de pessoas desaparecidas

O Acre tem se destacado nacionalmente pela eficiência na localização de pessoas desaparecidas, segundo dados divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Até agosto de 2025, o estado registrou 246 casos de desaparecimento, dos quais 149 foram solucionados — um índice de resolução de 58%.

Desde agosto de 2025, o Estado passou a integrar o Portal Nacional de Pessoas Desaparecidas — uma plataforma que centraliza dados em tempo real e permite o cruzamento de informações entre as polícias civis de todo o Brasil.

Segundo o secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia, a adesão ao portal tem potencial para ampliar ainda mais os índices de localização:

“Contamos hoje com 17 câmeras de reconhecimento facial em Rio Branco. Até a próxima semana, teremos licença para mais 40, e nossa meta é alcançar 100% de cobertura com essa tecnologia, fornecendo dados ao portal e aumentando as chances de localização.”

O diretor operacional da Sejusp, Athualpa Ribera, também destacou o impacto da medida.

“A adesão ao portal representa um avanço importante na agilidade e eficiência das investigações. Agora o Acre pode compartilhar e consultar dados com outras unidades da federação, ampliando as chances de localização e oferecendo respostas mais rápidas às famílias.”

O portal está disponível ao público no endereço: https://desaparecidosbrasil.org.

Outro avanço importante foi a integração do Acre ao Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), iniciada em fevereiro. A medida permite o cruzamento de dados genéticos para facilitar a identificação de pessoas desaparecidas.

Para Gaia, os bons resultados são fruto da combinação entre tecnologia, articulação institucional e engajamento da sociedade.

“Os resultados são fruto do empenho das forças de segurança, do apoio da sociedade e da colaboração das famílias, que hoje têm acesso a canais mais adequados para registrar ocorrências e acompanhar os casos.”