Durante entrevista ao podcast “Papo Informal” desta quinta-feira, 6, apresentado pelo jornalista Luciano Tavares, o senador Alan Rick comentou sobre recentes episódios de exonerações e disputas políticas no Acre. O parlamentar afirmou não acreditar que parta do governador Gladson Cameli (PP) o suposto “discurso de ódio” e as demissões de servidores ligados ao seu grupo político.
“Eu acho que não parte do Gladson essas demissões, essas coisas, porque não precisa. [...] Eu acho que não parte dele as maldades que fazem com pessoas e até mesmo comigo”, declarou o senador.
Alan Rick destacou que, apesar das divergências políticas, mantém respeito e diálogo com o governador, e reforçou que continuará destinando emendas para o Estado.
“Respeito o governador. É direito dele, ele é o governador. Mas tem situações e situações. Demitir pessoas do grupo político que ele encontra divergência é natural. Agora, outros servidores que são indicação minha, que são demitidos ou ameaçados só por curtir uma postagem minha, aí já extrapola o motivo”, afirmou.
O senador também mencionou acreditar na existência de um “gabinete do ódio” dentro do governo estadual, sem citar nomes, e atribuiu a esse grupo a responsabilidade por atitudes que considera persecutórias.
“Eu creio que sim, porque fazer esse tipo de coisa não pode ser um gabinete do amor, né? Tem que ter muito ódio no coração, mas deixa isso pra lá, é da política”, disse.
Durante o bate-papo descontraído, Alan Rick também comentou sobre sua volta ao partido Republicanos (PRB), o “10”, após um período no União Brasil, e convidou o público para um evento que contará com a presença de lideranças nacionais, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Apesar das críticas a alguns setores do governo acreano, o senador reafirmou que não guarda mágoas de Gladson Cameli e que pretende seguir colaborando com o desenvolvimento do Acre.
“Nenhuma mágoa com o governador Gladson. Desejo pra ele toda a sorte do mundo, que ele continue sua trajetória política. Ele tem um bom coração”, concluiu.