A capital do Acre registrou redução no número de pessoas em situação de rua cadastradas junto ao CadÚnico do governo federal. Além de Rio Branco, Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), São Luís (MA), Goiânia (GO), Maceió (AL), Aracaju (SE) e Vitória (ES) completam a lista.
De acordo com o estudo do Observatório Brasileiro de Políticas públicas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais, Rio Branco tem 435 pessoas em situação de rua. Os dados foram divulgados este mês, mas se referem a março deste ano.
Em números absolutos, Rio Branco tem a terceira menor população em situação de rua. A capital do Tocantins, Palmas, tem 209 pessoas e Macapá, capital do Amapá, tem 156 pessoas em situação de rua.
São Paulo (SP) é a capital com o maior número de pessoas em situação de rua. São 96.220 pessoas, seguida pelo Rio de Janeiro (RJ), com 21.764 pessoas. Belo Horizonte tem 14.454. A capital mineira é a terceira com o maior número da população em situação de rua.
O levantamento traz detalhes interessantes. Em dezembro de 2013, por exemplo, Rio Branco tinha 37 pessoas em situação de rua. Em 2018, último ano do governo do governador Tião Viana (PT), 182 pessoas estavam nas ruas, sendo 176 delas na capital acreana. Em 2023, esse número saltou para 366 pessoas em todo o Acre, 333 estavam em Rio Branco. Já em dezembro de 2024, haviam 468 pessoas em situação de rua no Acre, 407 estavam em Rio Branco.
Com relação a este ano, os números são os seguintes: janeiro – Acre (473) sendo que 411 estavam em Rio Branco. Fevereiro (491) sendo que 431 residem em Rio Branco. Março, são 500 pessoas em todo o Acre, sendo 435 morando nas ruas da capital.