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POLÍTICA

Ex-comunista Moisés Diniz solta o verbo e rebate Jorge Viana: ‘poderia usar sua influência em Brasília para trazer esses recursos’

Ex-comunista Moisés Diniz solta o verbo e rebate Jorge Viana: ‘poderia usar sua influência em Brasília para trazer esses recursos’

O ex-governador Jorge Viana, atual presidente da Apex-Brasil, não ficou sem respostas após críticas ao governo do Estado com relação ao vandalismo sofrido pela estátua do líder seringueiro Chico Mendes, localizada na Praça Povos da Floresta, em Rio Branco.

O ex-comunista Moisés Diniz, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Acre (Fapac), rebateu o petista. Disse que Jorge Viana poderia usar a influência em Brasília para trazer recursos para o Acre, principalmente para a trilha Chico Mendes, circuito de 90 quilômetros localizado na Reserva Extrativista Chico Mendes. É considerada uma das maiores trilhas do Brasil.

“A trilha Chico Mendes pode se tornar uma fonte até de milhões de reais em turismo, assim que tiver todos os investimentos necessários em infraestrutura. O presidente da APEX poderia usar sua influência em Brasília para trazer esses recursos, porque Chico Mendes atrai a atenção do mundo e, portanto, dos turistas endinheirados”, frisou Moisés Diniz.

Com relação à depredação da estátua de Chico Mendes, Moisés Diniz afirmou que é um ato lamentável, mas que o Partido dos Trabalhadores (PT) administrou Rio Branco por 18 anos e não criou a guarda municipal.

“Quanto à depredação da estátua de Chico Mendes é um ato lamentável, de vândalos mau caráter, que precisam de polícia e de psiquiatra. Na primeira vez, o governo Gladson Cameli fez a restauração e, agora, através da FEM, já anunciou nova reparação artística. O problema é a proteção do local, assim como toda a área central de Rio Branco. O PT governou a capital do Acre durante 18 anos e não criou a Guarda Municipal. Só Cuiabá, Porto Velho e Rio Branco não têm Guardas Municipais. A bola, agora, está com o prefeito Tião Bocalom. O monitoramento eletrônico pode ser uma ferramenta para que as Guardas Municipais sejam pequenas, menos onerosas, com agilidade operacional. Mas, a presença de homens fardados e armados (a lei permite), não só protege o patrimônio público e privado, garante também a segurança das pessoas. Parece que só Cuiabá, Porto Velho e Rio Branco não querem inventar a roda, que está dando certo em 24 capitais do Brasil”, disse o ex-deputado federal e ex-líder de governos petistas na Assembleia Legislativa do Acre.