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POLÍTICA

Governo do Acre agenda reunião com sindicatos após protestos por reajuste: “Caso não haja avanço nas negociações, iremos deflagrar greve geral no Estado”

Governo do Acre agenda reunião com sindicatos após protestos por reajuste: “Caso não haja avanço nas negociações, iremos deflagrar greve geral no Estado”

Mais de 30 categorias participaram de ato nesta quarta-feira, 2, em frente à Aleac e à Casa Civil, em Rio Branco; movimento pode culminar em greve geral após a votação da LDO

Servidores públicos estaduais do Acre, representando mais de 30 categorias, voltaram às ruas na manhã desta quarta-feira, 2 de julho, em mais uma mobilização organizada pela Frente de Sindicatos. A concentração começou por volta das 8h em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), de onde os manifestantes seguiram para a sede da Casa Civil do governo, também no centro da capital.

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O movimento cobra do governo estadual respostas concretas às propostas de reajuste salarial e valorização profissional entregues no início do ano. Entre as principais reivindicações estão a reposição inflacionária de 20%, melhorias no auxílio-alimentação – de R$ 420 a R$ 500 para R$ 1.000 – e a criação de um auxílio-saúde.

De acordo com Gerliano Nunes, presidente do Sindicato dos Técnicos em Gestão Pública e dos Gestores de Políticas Públicas do Estado do Acre (SINTEGESP), os pleitos foram construídos de forma coletiva, com base em critérios legais e de viabilidade orçamentária.

“O Estado não tem avançado nos pleitos específicos das categorias. Então, os sindicatos se reuniram e decidiram apresentar propostas que não ferem a Lei de Responsabilidade Fiscal e são possíveis de concessão por parte do governo. São pleitos legítimos, construídos por cerca de 30 sindicatos, representando aproximadamente 20 mil servidores públicos”, afirmou Nunes.

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Segundo ele, uma nova reunião foi agendada para esta quinta-feira, 3, na Secretaria de Governo, com a possibilidade de um novo encontro na próxima segunda-feira, 7, após a audiência pública da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

“Caso não haja avanço nas negociações, a Frente deve deflagrar um processo de greve geral no Estado. A declaração será feita de forma legal e legítima, com os trâmites necessários. O que queremos é que o governo se posicione, apresente uma proposta ou, ao menos, uma contraproposta”, completou o dirigente sindical.