A maioria dos vereadores eleitos, este ano em Rio Branco, declarou à Justiça Eleitoral pertencer a cor parda. São 14 parlamentares no total. O vereador eleito João Paulo Silva (Podemos) foi o único a declarar ter a cor preta.
Os que se consideram pardos são: Aiache (PP); André Kamai (PT); Antônio Morais (PP); Bruno Moraes (PP); Eber Machado (MDB); Fábio Araújo (MDB); Joaquim Florência (PL); Leôncio Castro (PSDB); Lucilene da Droga Vale (PP); Matheus Paiva (UB); Moacir Júnior (SD); Marcio Mustafá (PSDB); Neném Almeida (MDB); e Raimundo Neném (PL).
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) o termo "negro" engloba tanto indivíduos pardos quanto pretos, abrangendo uma categoria mais ampla que corresponde à combinação de pessoas autodeclaradas como pretas e pardas.
Os parlamentares que afirmam ser brancos são: Elzinha Mendonça (PP); Felipe Tchê (PP); Rutênio Sá (UB); Samir Bestene (PP); Zé Lopes (Republicanos); e Joabe Lira (UB).
Na relação dos que se dizem pardos, há parlamentares que se encaixam perfeitamente na cor “branca”, como é o caso do atual presidente da Câmara Municipal, Raimundo Neném, que é branco, de olhos claros, e dos vereadores Moacir Júnior e Lucilene da Droga Vale, que também se declararam pardos.
Atualmente, a legislação eleitoral obriga os partidos a destinarem 30% dos recursos para financiar campanhas de negros e pardos independentemente da proporção de candidaturas.