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POLÍTICA

Mais de uma dezena de empresas participam de licitação para gerir verba de mídia do Acre; Valor é quase três vezes menor em relação ao governo anterior

Mais de uma dezena de empresas participam de licitação para gerir verba de mídia do Acre; Valor é quase três vezes menor em relação ao governo anterior

Começou a disputa para quem vai gerir a cobiçada verba destina a mídia governamental do Acre. Pelo menos 14 empresas de publicidade participam do certame, sendo do Acre, Amazonas, Goiás, entre outros centros. O que chamou a atenção é que o valor destinado a publicidade oficial, cerca de R$ 5,5 milhões, quase três vezes menor em relação ao governo anterior, que era de R$ 14 milhões.

Outro ponto que vale um destaque é que, na gestão passada apenas duas empresas do Acre disputaram o processo licitatório em que teve a Cia de Selva como a vencedora. No governo de Gladson Cameli (PP), o valor é bem menor e a quantidade de candidatos é sete vezes maior.

Uma fonte palaciana afirmou que essa situação pode ser entendida facilmente, e está diretamente relacionada ao Decreto n° 536, publicado em fevereiro de 2019, no Diário Oficial do Estado (DOE), que versa que 75% das empresas participantes dos processos licitatórios no Estado devem ser de outras praças (estados).

“não podem ser solicitadas cotações apenas de empresas locais, devendo existir sempre que possível mais quatro cotações, especialmente para que setenta e cinco por cento delas sejam de outras praças”, diz parte do texto governamental publicado no DOE no dia 5 de fevereiro de 2019.

Outro ponto destacado pela fonte quando indagada sobre o assunto a resposta foi um tanto enigmática.

“O marqueteiro da campanha do governado é de Goiânia, além dele (governador) ter boas relações com publicitários amazonenses. A disputa será de igual para todos”, disse a fonte encerrando o assunto logo em seguida. 

O certo disso tudo é que, independentemente de quem seja o vencedor desse processo licitatório, o empresariado do ramo da comunicação no Acre não ver a hora de começar a receber a fatia do bolo da cobiçada verba de mídia. Verba essa que sustenta o luxo de poucas famílias e não é sinal de garantia de pagamento de salários a uma legião de jornalistas.