..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

Metade dos Estados poderá ser governada por vices a partir de 2026 com saída de governadores para eleições

Metade dos Estados poderá ser governada por vices a partir de 2026 com saída de governadores para eleições

Pelo menos 13 dos 18 governadores que estão em segundo mandato e impedidos de reeleição devem deixar os cargos até abril de 2026 para disputar outros postos nas eleições, conforme prevê a legislação eleitoral. Com isso, metade dos Estados brasileiros poderá ser comandada por vice-governadores nos meses finais do mandato.

Entre os que já sinalizaram que vão disputar outros cargos estão nomes com pretensões presidenciais, ao Senado ou à vice-presidência. É o caso de Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), que já se lançou como pré-candidato à Presidência da República, e Ratinho Júnior (PSD-PR), também cotado para a sucessão de Lula.
Romeu Zema (Novo-MG) é outro nome lembrado para o Planalto, mas aliados indicam que ele pode mirar o Senado.

Outros governadores devem buscar vagas no Senado, como:

  • Helder Barbalho (MDB-PA) – apontado como nome forte do partido, inclusive para compor uma chapa presidencial como vice;
    • Eduardo Leite (PSDB-RS) – cotado para disputar o Planalto ou o Senado;
    • Ibaneis Rocha (MDB-DF) – já indicou que pretende sair para disputar o Senado;
    • Gladson Cameli (PP-AC), Antonio Denarium (PP-RR), Renato Casagrande (PSB-ES), João Azevêdo (PSB-PB), Carlos Brandão (PSB-MA), Fátima Bezerra (PT-RN) e Cláudio Castro (PL-RJ) – também devem buscar uma vaga no Congresso.

No Amazonas, Wilson Lima (União Brasil) ainda não anunciou se deixará o governo, mas aliados consideram a candidatura ao Senado como o caminho mais provável. Se confirmada, o Estado será assumido pelo vice Tadeu de Souza (Avante), que já se movimenta nos bastidores.

Situação semelhante ocorre em Mato Grosso, com Mauro Mendes (União Brasil), e em Rondônia, com Marcos Rocha (União Brasil), que ainda não comentaram publicamente seus planos eleitorais. Por outro lado, alguns chefes de Executivo já afirmaram que permanecerão no cargo até o fim do mandato, como Paulo Dantas (MDB-AL) e Wanderlei Barbosa (Republicanos-TO).

Com as possíveis saídas, partidos como MDB, União Brasil e PSB poderão ampliar sua influência nacional. Somente o MDB pode assumir até seis governos estaduais, fortalecendo seus palanques regionais e ampliando sua presença no cenário político de 2026.