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POLÍTICA

Ministério da Saúde lança edital para contratação de 2.279 profissionais no Mais Médicos

Ministério da Saúde lança edital para contratação de 2.279 profissionais no Mais Médicos

O Ministério da Saúde anunciou a abertura de um novo edital para a contratação de 2.279 profissionais pelo Programa Mais Médicos. As vagas serão distribuídas entre 4.771 municípios, com prioridade para regiões de maior vulnerabilidade e áreas de difícil acesso.

Com o preenchimento das novas vagas, o programa atingirá um total de 28 mil médicos atuando em equipes da Saúde da Família. Do total de municípios contemplados, 1.296 terão vagas imediatas, enquanto 3.475 poderão manifestar interesse e ampliar o número de profissionais.

A região da Amazônia Legal será uma das mais beneficiadas, com 473 vagas distribuídas em 709 cidades.
Os gestores estaduais e municipais interessados em aderir ao programa devem se inscrever até o dia 24 de março. O resultado da seleção está previsto para ser divulgado em 8 de abril.

O edital também prevê vagas reservadas para médicos negros, quilombolas, indígenas e pessoas com deficiência, como forma de garantir maior diversidade no atendimento prestado à população.

O Ministério da Saúde destacou que os profissionais do Mais Médicos deverão utilizar o prontuário eletrônico do Sistema Único de Saúde (SUS), conhecido como e-SUS APS. O documento, de acesso gratuito, agiliza o compartilhamento de informações dos pacientes entre a atenção primária e a especializada, reduzindo o tempo de espera para diagnósticos e encaminhamentos médicos.

Além da abertura do novo edital, o Ministério da Saúde recepcionou, na segunda-feira, 17, mais de 400 médicos formados no exterior que se inscreveram no programa. Eles começarão a atender a população a partir de abril em 22 estados, sendo distribuídos em cerca de 180 municípios e 15 Distritos Sanitários de Saúde Indígena.

A maioria dos médicos formados no exterior é brasileira, totalizando 397 profissionais, enquanto cinco são estrangeiros. Do total, 52,7% são mulheres e 57 atuarão especificamente na saúde indígena.

Os profissionais passarão pelo Módulo de Acolhimento e Avaliação, realizado em parceria com o Ministério da Educação até 11 de abril. Durante o curso, eles terão aulas sobre o SUS, equidade étnico-racial, saúde mental e o programa Bolsa Família. Para serem aprovados, precisam atingir média mínima de 50% na avaliação final.