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POLÍTICA

“Não fiz, não faria e não farei. Não acho ético!”, diz Socorro Neri ao comentar sobre nomeação de mulher do prefeito Bocalom

“Não fiz, não faria e não farei. Não acho ético!”, diz Socorro Neri ao comentar sobre nomeação de mulher do prefeito Bocalom

Em entrevista ao jornalista Luciano Tavares, no podcast Papo Informal desta quinta-feira, 27, a deputada federal Socorro Neri (PP) se posicionou firmemente contra a prática de nomeação de familiares em cargos públicos, comentando sobre a nomeação de Kelen Rejane Nunes, esposa do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, para o cargo de chefe de gabinete na prefeitura da Capital acreana.

Ao ser questionada sobre a ética dessa atitude, Socorro Neri não hesitou em afirmar sua postura contrária. “O que eu te digo é que eu não fiz, não faria, e não farei. Não acho ético!”, disse a deputada. Ela explicou que sempre foi contra o envolvimento de familiares nos cargos da administração pública, principalmente em cargos de destaque, como é o caso de Kelen Rejane.

Segundo a parlamentar, a prática de nomear cônjuges ou parentes para funções públicas invade o ambiente institucional, algo que ela considera inadequado, já que essas pessoas não foram eleitas. Neri destacou que, durante sua gestão à frente da Prefeitura de Rio Branco, buscou seguir esses princípios, mantendo distância de qualquer ato que pudesse ser interpretado como nepotismo.

“Sempre fui contra isso. Quando estive na prefeitura, eu busquei praticar isso. A pessoa assume e assume junto com ela a família, no caso a esposa ou o esposo. Acho errado invadir esse ambiente público", afirmou.

A deputada ainda comentou sobre a figura do "primeiro damismo", termo usado para descrever a atuação das esposas de governantes em funções formais na administração pública. Ela destacou que, embora respeite quem tenha uma visão diferente, nunca considerou adequado que cônjuges assumissem papéis formais na gestão pública.

“Acho que cabe a um papel de um companheiro ou companheira participar de eventos, ajudar de algum modo, de forma voluntária, mas se miscuir na vida institucional, eu nunca achei correto", explicou. A deputada também enfatizou que sempre procurou ser coerente entre o que prega e o que pratica, defendendo que suas atitudes na gestão pública sempre estiveram alinhadas com suas convicções pessoais. “Eu busco praticar aquilo que de fato eu falo, aquilo que de fato eu prego, aquilo que de fato eu acredito", concluiu.