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POLÍTICA

Percentual de crianças pobres sem acesso ao básico cresce no Acre nos últimos cinco anos, mostra Unicef

Percentual de crianças pobres sem acesso ao básico cresce no Acre nos últimos cinco anos, mostra Unicef

Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que 83,4% das crianças de 0 a 17 anos estavam privadas de qualquer um de seus direitos fundamentais. Ou seja, direito à renda, educação, informação, proteção contra o trabalho infantil, água, saneamento e moradia. Em números absolutos, são 234,6 mil crianças nesta situação.

As informações fazem parte do relatório “Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil”, divulgado esta semana. Esse número coloca o Acre na triste lista dos seis estados com mais de 80% das crianças privadas de qualquer um de seus direitos fundamentais. Formam o grupo os estados do Pará, Rondônia, Amapá, Maranhão e Piauí.

O relatório mostra, por outro lado, o percentual de privação das crianças somente fica abaixo de 40% em dois estados do Sudeste (Minhas Gerais, com 38,3%, e São Paulo, com 31,8%) e no Distrito Federal, com 34,1%.

Ainda analisando os gráficos, é possível perceber a crescente pobreza no Acre com relação às crianças em vulnerabilidade social. Em 2019, primeiro ano do governo de Gladson Cameli (PP), o percentual de crianças e adolescentes com alguma privação era de 81,7%.