Pontes definitivas nos ramais. Este é um dos pontos previstos no plano de governo do candidato do PSD, Sérgio Petecão, para alavancar a economia rural. Ele pontuou durante entrevista ao Papo Informal Eleições, uma parceria do Notícias da Hora com a San Francisco Filmes, que não se pode perder de vista os grandes produtores de soja e milho, porém seu governo será voltado para a Agricultura Familiar.
“Nós temos que fortalecer o pequeno produtor. É isso que nós temos que fazer. Quem sofre, hoje, são os pequenos. Prioridade para mim é construir pontes de alvenaria para que possam ficar ali por dez, vinte, cinquenta anos”, disse Sérgio Petecão, ao afirmar que a construção de viadutos, nas cidades, só se houver “necessidade”.
Conhecido como o senador 100% popular, Petecão acrescentou que pretende governar “para as pessoas que mais necessitam”. “Eu sempre procurei fazer um mandato pé no chão. Eu tenho procurado fazer da política um instrumento para ajudar as pessoas. Se, nós, não gerarmos empregos neste estado, não vamos baixar essa violência”, relatou.
O candidato aproveitou o tempo para criticar duramente o governo de Gladson Cameli. Afirmou que empresas de outros estados ganham as licitações e o dinheiro acaba indo circular em outra unidade da federação. “Hoje, o nosso dinheiro deixou de circular no estado. Quando esse dinheiro deixa de circular no estado, vai para o Amazonas. Isso é um absurdo”.
Ainda em seu plano de governo, Petecão destacou que pretende abrir 4 mil vagas em concursos públicos. “E, tem mais, vamos acabar com a metade dessas terceirizadas e abrir concurso público. Se Deus quiser, vamos abrir uns 4 mil empregos para essas pessoas”. E lamentou que acreanos deixem o estado para buscar uma vida melhor fora daqui. “Isso aí é falta de oportunidade. Isso aí é falta de esperança”.
Petecão não escondeu que pretende fazer uma reforma administrativa criando novas secretarias como as de Esporte, Cultura e um centro para a elaboração de projetos voltados para atender a gestão.
“Hoje, o que nós temos de servidores dá para remanejar e criar essas secretarias. Quando falo da elaboração de projetos, o dinheiro está voltando [dinheiro de emendas parlamentares]. A bancada federal alocou muitos recursos, mas ele [Gladson] muda equipe todo dia. Como é que vai dar certo?”, questiona.