"Um passo fundamental para a segurança e o desenvolvimento da nossa região amazônica", disse o senador Sérgio Petecão (PSD-AC), ao participar, nesta terça-feira (17), de uma reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, juntamente com autoridades da Segurança Pública do Acre, ao se referir à implantação do Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Amas), instituído recentemente pelo governo federal.
De acordo com o senador, o encontro serviu para discutir os alinhamentos operacionais e administrativos entre a pasta e representantes da área de segurança pública dos estados que compõem a Amazônia Legal. Destacou que o Amas é um importante instrumento de política pública para a segurança das fronteiras e, principalmente, no combate ao tráfico de drogas na região.
Ressaltou, ainda, que o principal objetivo do plano é fortalecer a presença do Estado brasileiro na Região Amazônica que, além de sua dimensão territorial, ainda faz fronteira com sete países. Acrescentou que o Amas terá investimentos estimados em R$ 2 bilhões que serão aplicados na segurança pública da região. Esses recursos sairão do Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), do Tesouro Federal e do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP).
“Espero realmente que esses recursos sejam aplicados em novas tecnologias e equipamentos modernos para nossas polícias, e em ações capazes de impedir a entrada de drogas e armas em nossas fronteiras. Para isso, é importante a integração das forças de segurança pública estaduais e federais em diversas operações de combate ao crime. Também é preciso que os governos, tanto o federal quanto o estadual, possam dar melhores condições a essas polícias que atuam diretamente no combate ao crime, porque se trata de uma região vulnerável, onde o tráfico de drogas é muito grande, ” declarou.
“Este é um programa inédito e muito importante para nossa região. Aproveito para parabenizar o governo federal e o gestor do plano, o ministro Flávio Dino, pela iniciativa de propor essa política pública de segurança para nossa região, tão carente da presença do Estado brasileiro. Eu penso que a partir da implantação desse programa, com a integração das forças de segurança pública estaduais e federal, possamos ter melhores condições de enfrentar todo tipo de crimes ambientais ou conexos,” declarou.