É óbvio que as viúvas desoladas do PT e seus seguidores amestrados vão protestar contra quaisquer medidas de contenção de despesas feitas pelo governo do Acre. Aliás, já alagaram as redes sociais com essas notícias.
Na verdade, “choram um olho e remelam o outro”. E ainda fazem figa torcendo pelo atraso no pagamento de 53 mil servidores ativos e aposentados.
No Acre, a renda do funcionalismo público ainda é a principal engrenagem da cadeia de consumo, e, se esta falhar, o efeito dominó da quebradeira é certo. Sem salário em dia não há compras no comércio e assim por diante.
Em verdade, o governo fará estes ajustes por necessidade e muita precaução: os repasses do FPE, receita que corresponde a quase 80% do caixa do Estado, sofreu redução significativa e não há outra saída senão cortar gastos.
Basta fazer uma empírica constatação visual: ver as filas dos supermercados e o movimento do calçadão nos 10 dias posteriores ao pagamento.
Sem discurso que convença e que os ressuscite nas urnas, os adversários estão apostando no quanto pior melhor.
Pra eles, não importa se os 53 mil servidores estão com o salário na conta e os serviços públicos funcionando razoavelmente. O desejo é ver o governo desmoralizado.
O PT já conhece o sabor desse veneno. Na última gestão, a companheirada deixou o 13º salário dos servidores pendurado, sendo este, além do controle da liberdade de expressão e da perseguição, um legado perverso que o partido carregará para o resto da vida.
Vale lembrar também que a turma deixou dívidas astronômicas de bilhões de reais.
Mesmo sabendo do risco dos desgastes políticos e eleitorais, o governador decidiu não pagar pra ver, afinal o adágio popular estabelece que é melhor prevenir que remediar.
Uma informação importante para aumentar o recalque da petezada: na sexta e sábado, 25 e 26, respectivamente, o salário estará na conta dos servidores públicos do Acre, como sempre esteve desde que Gladson Cameli assumiu e, na maioria das vezes, bem antes do vencimento, digo, pagamento antecipado.