No debate realizado pela TV-Rio Branco, somente os candidatos a governador fizeram uso da palavra.
Seguindo a prática sempre utilizada nos debates sobre candidaturas, algo bastante comum em todas as eleições, alguns jornalistas são sempre convidados para fazer alguns questionamentos, e no nosso ambiente político existem alguns deles capacitados para tanto, ainda assim, as suas ausências se deveu ao fato da TV-Rio Branco, promotora do debate, ter buscado total isenção e desta feita evitou que alguns fake-jornalistas, produtores de fake News, indicados por alguns dos candidatos, se posicionassem contra ou a favor deste ou daquele candidato. Diria mais, o próprio mediador do debate, o empresário e político José Alexandro, se houve com absoluta imparcialidade e se revelou com a mais absoluta isenção. Sequer fez uma única pergunta.
As críticas que surgiram em desfavor da organização do debate serão plenamente aceitas e recebidas com todo o respeito, exceto àquelas feitas por alguns proxenetas que, limitados pela sua própria insignificância, não tiveram a oportunidade de tirar proveito com seus falaciosos comentários e sequer levaram em consideração que as regras estabelecidas foram devidamente acordadas com os representantes de todos os candidatos. Acordo feito, acordo atendido. A provar que sim, nenhum dos candidatos que participaram do debate chegou a fazer qualquer reclamação em relação a sua condução.
Lamentavelmente, como bem previu o imortal Humberto Ego, para além da sua importância, a internet iria possibilitar e de fato possibilitou, que alguns imbecis tenham a oportunidade de dar publicidade as suas mediocridades.
Quem reclama do debate da TV-Rio Branco pelo fato de apenas os seis candidatos terem feitos perguntas, respostas, réplicas e tréplicas, por certo, gostaria de se fazer presente ao debate, e muito provavelmente, com o intuito de aparecer como um simpático puxa saco deste ou daquele candidato.
Aqueles que ficaram com dor de cotovelo por não terem participado do debate, de pronto, sintam-se convidados para dispor do tempo que desejar, para falar sobre política, desde a sua origem até os tempos atuais. A TV-Rio Branco, a mesma que fez o debate lhes dará esta oportunidade.
Concluo com uma frase de autoria daquele que foi e continua sendo o mais importante jornalista que o mundo conheceu, reporto-me a Joseph Pulitzer: “com o tempo, uma imprensa cívica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tal vil como ela mesma”.
Não basta um telefone celular para fazer um imbecil virar jornalista.