Os resultados das eleições de 2022 foram arrasadores para o PT no Estado.
Por não ter conseguido eleger nenhum deputado federal ou estadual, alguém até poderia dizer que o partido foi varrido do mapa eleitoral do Estado.
O ex-prefeito Marcus Alexandre, que poderia ter sido a salvação da lavoura ao se eleger para o parlamento estadual, foi seduzido pela conversa envolvente de seu ídolo, Jorge Viana, para ser candidato a vice-governador na chapa dele e foi sugado pela irrecuperável rejeição ao petismo no Acre.
Depois de 20 anos pintando, bordando, perseguindo, mandando de cabo a rabo, o PT se viu na humilhante posição de não ter sequer um parlamentar para participar de reunião da bancada federal acreana com o presidente Lula.
Situação não menos humilhante para os petistas foi ter que engolirem a seco três de seus quatro prefeitos atuarem como cabos eleitorais do algoz do PT, Gladson Cameli, que liquidou a fatura no primeiro turno.
O desempenho deixou claro que o PT é uma pesada bola de ferro nas pernas de qualquer candidato.
Diante dessa triste situação, os estrategistas do PT, que de besta não têm nada, tentam operar o milagre da ressurreição política plantando lançando sementes no roçado de outros partidos.
Ora, se é verdade que o eleitor vota no candidato e não no partido, então por qual razão Marcus Alexandre corre do PT como o diabo foge da cruz?
Estranho, que um petista esteja querendo “vazar” da agremiação exatamente no período no qual o partido dele está na presidência da país.
Mais estranho ainda é o fato de Marcus Alexandre anunciar que será candidato por outro partido, mas com o apoio de todos os supostos ex-companheiros.
Ao anunciar sua filiação e candidatura por outro partido, de fato, Marcus Alexandre quer apenas se despir da assombrosa pele do lobo para vestir a do cordeiro
Como no roçado petista a chance de um semente germinar é muito pequena, a única saída dos companheiros para obter uma colheita será planta-lá noutro roçado.
Sabendo de tudo isso, o eleitor cairá no golpe se quiser.