Num dos escaninhos do MDB, dia desses, enquanto discutíla - se a interferência do pixilinga na vida conjugal das galinhas e a conjuntura, o meu Primo @Tião Bruzugu me fez recordar um dos episódios mais pitorescos do Futebol Acreano. Conto!
O Martins Bruzugu, pai do Tião Catega, era presidente do Floresta Futebol Clube, isso logo depois de finar- se o Asfalto, time que rivalizava com o GAS - Grêmio Atlético Sampaio, Ferroviária, entre outros menos notáveis, e o Tricolor de Aço, que era protagonizado pelo craque Aldemir Lopes, campeão de Cabo a rabo, reinava no Tri - Camponato.
O nome do Atacante Bebé era a zuada nas arquibancadas e nas cabines da Grande Imprensa, ou seja, o jornal O Rio Branco e as rádios Novo Andirá e Difusora Acreana ( pra que mais?).
Animado como pinto em beira de cerca pelo sucesso do empreendimento chamado SURURU NA FLORESTA (Domingueira da Sede Campestre do Clube , um tipo de Chalé do Zezinho daquela época, mas social que só, ó!), Bruzugu decidiu inflacionar, e anunciou : - O Floresta vai comprar o Bebé!. Pra que?
Era só o que o Campos Pereira - notável baluarte da Crônica Esportiva, queria! E a notícia espalhou -se que nem boato de lavadeira, atiçando o fogo na caieira do disputado Campeonato Acreano.
Foi um puxincolhe medonho em Rio Branco, até que os numeros astronômicos do Bruzugu vazaram: - Eu dou 1 vaca, um cambão de galinha, 2 bacurins e um carneiro pelo Bebé!
Foi a maior proposta de negócios do antigo e finado Futebol Profissional - marrom da Era Adel Derze, quando penico tinha tampa.
Bebé ficou no Independência, mesmo.
Antônio Klemer é ex - portista do tempo da Petisqueira