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ARTIGOS

Vejamos as intenções do 'sheriff de Curitiba'

Vejamos as intenções do 'sheriff de Curitiba'

Se confirmado que Moro vinha armazenado informações sobre o presidente, fica claro sua intenção desde de que assumiu a pasta pela derrubada do atual governo e suas pretenções a uma candidatura a cargo majoritário.

Moro, a época em que era juiz, assumiu o papel de Juiz e de promotor, o que ficou claro quando do vazamento das mensagens, mas como o paciente de sua vara era um ex presidente e chefe da maior organização criminosa do mundo, o órgão ministerial e da justiça que poderiam puni-lo, acabaram por referendar seus feitos.

Já no cargo de ministro , foi denunciado por falta de isenção na condução dos processos que envolvia o ex presidente; Bolsonaro em vez de demiti-lo, abraço-o e o manteve no cargo mesmo com forte pressão de vários partidos políticos e ministros pedindo sua saída do cargo.

Desde que assumiu o governo, Bolsonaro luta contra os maiores sistemas de comunicação do Brasil, dentre eles a quarta rede maior do mundo.

Estima-se que foram ROUBADOS 10 TRILHÕES nas últimas décadas pelo MECANISMO, que outrora fora combatido pelo ex juíz nas operações na LAVAJATO.

Após se tornar ministro , Moro percebeu que o cargo lhe concedeu status nacional, mas não lhe conferia o poder de juiz de decidir, como assim era nos processos que julgava enquanto juiz.

Em poucos meses percebeu como é o trato como ministro da justiça e que suas decisões e vontades pessoais, dependiam do termômetro da política e da economia nacional.

Assim, foi percebendo o que é a democracia, é que para avançar em muitos temas de interesse nacional, é preciso convergir em parte com a vontade política e popular.

Com o insucesso da lei anticrime e da aprovação da lei de abuso de autoridade,
Moro foi perdendo protagonismo no cargo; Logo percebeu que suas vontades não eram realidades como nas decisões de seus processos.

Moro, incapaz de fazer valer a sua agenda no ministério, percebeu talvez que seria a hora de desembarcar do governo, sem que lhe fossem questionadas suas incapacidades de liderar junto a câmara, senado ou até mesmo no STF.

Moro talvez tenha percebido que três crises potenciais se instalaram no país e que era hora de fechar a conta sem que sua competência começasse a ser questionada

Com a Crise do Covid, a crise econômica e política, percebeu que era a hora exata de sair e esperar 2022.

Acho que por ter delatado o presidente, tornou-se um indivíduo inconfiável e dificilmente agregará de setores que outrora estiveram ao seu lado.

Enquanto a grande corrupção está lá no STF imune e os processos prescrevendo os prazos, se esmerou em abafar o caso da tentativa de assassinato de Bolsonaroro e passou a dar ênfase a investigações de deputados da base de apoio do presidente e de seus filhos.

A GRANDE CORRUPÇÃO, ganhava trégua do ministro e sua metralhadora virava-se as pessoas próximas a presidência.

A LAVAJATO, perdeu força em sua gestão, e muitos casos de corrupção no país estão aí pra serem investigados.

Dias antes, anunciava que a Polícia Federal investigaria a farra com dinheiro público durante a crise de saúde pública e em seguida anunciou sua saída.

Moro pode ter sido cooptado a sair do goveno por determinados grupos da política nacional.
O fato, é que Moro foi incapaz frente ao sistema, e talvez tenha sucumbido aos intentos da possibilidade de vir a ser Presidente.

Moro saiu atirando no governo de maneira desonrosa e o tempo lhe cobrara a fatura.

Vamos esperar os próximos capítulos.

Jarbas Soster - é empresário
CEO - GP SOSTER