Assim como o general romano Júlio César fez durante o Primeiro Triunvirato, se afastando do confronto político direto e indo lutar as suas próprias batalhas - vencer o chefe gaulês Vercingétorix - o prefeito Tião Bocalom silenciou-se em um momento de tensão, foi “pelejar as suas pelejas”, e deixou, em analogia, seus próprios “Pompeu” e “Crasso” se acertarem… “Alea Jacta Est”(A sorte está lançada).
Quando Júlio César cruza o Rubicão em regresso ao seu lar, fora recebido não mais com as honrarias de general, mas como um legítimo Imperador.
Hoje em seu retorno a sede do Partido Progressita, a sua própria “Roma”, casa aonde antes não gostaria de ter saído mas que - no presente, felizmente - teve que se retirar(planos de Deus!), teve uma revinda épica e foi recebido de modo tão triunfal não apenas como um igual, mas como um alguém que jamais deveria ter partido.
E assim a história, ou as histórias, ciclicamente se repetem.
Olhar para o passado é a melhor forma de se antecipar o futuro.
As vitórias mais pujantes são guardadas apenas para aqueles mais pacientes, experientes e resilientes.
Jorge Eduardo Bezerra de Souza Sobrinho
Graduado em Direito e em Administração. Especialista em Direito Público (PUC-MG), Pós-Graduado em Direito Constitucional e em Direito Tributário (Faculdade Damásio). Advogado e Assessor Especial para Assuntos Jurídicos do Município de Rio Branco.