Da janela, observo a árvore outrora despida.
Agora, verdeja e se adorna de flores, como num rito anual. O vento brando a percorre, e a fragrância que imagino, mesmo distante, me alegra a alma. Sob a luz mortiça do crepúsculo, a árvore se veste de sombras e luz, qual num ciclo eterno de renovação.
Assim também é a vida, breve e cíclica, que nos ensina, nesta arvorezinha - velha conhecida! - a reverdecer.
A beleza sempre retorna, mesmo após as mais duras estações.
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