Logo após apresentar os projetos da prefeitura ao governador Gladson Cameli e secretários, durante reunião nesta quarta-feira (9), à tarde, na sede da prefeitura, o prefeito Tião Bocalom pediu à imprensa para que se retirasse da sala para uma conversa de cunho particular. O assunto? Alinhamento político entre PP, PL e União Brasil para as eleições de 2026 e a composição da mesa diretora da Câmara Municipal de Rio Branco.
Bocalom deixou claro que Gladson, repetindo o que já dissera antes, é seu candidato a senador, e reforçou a intenção de ser parceiro de primeira hora do governo, mas óbvio quer reciprocidade.
O prefeito tem a intenção de ser candidato em 26, mas ainda não decidiu a que cargo. E quer o apoio de Cameli e do governo para repetir o sucesso das urnas nas eleições do domingo passado.
Bocalom aprendeu com os próprios erros. Por isso quer o bloco PP, PL e UB na escolha do presidente da Câmara e de seu líder no parlamento. O prefeito admitiu que errou no início de seu primeiro mandato quando não interferiu na escolha de um líder no Legislativo e na composição de sua base. Não à toa quase sofreu um impeachment.
Gladson Cameli ouviu e garantiu estar alinhado.
Antes da reunião, ao ser perguntado pelo Notícias da Hora sobre uma eventual composição com Bocalom e Márcio Bittar (União) para 2026, o governador assim respondeu: “Eu sei que essa nossa união que nós tivemos aqui, o que depender de mim, para que a gente possa construir pontes, estar alinhados, falando o mesmo discurso, eu vou fazer. Até porque a população é muito sábia. Eu sei que o acreano é muito politizado, realmente, acaba uma eleição depois de 10 minutos, está se vivenciando a próxima. Mas antes de mais nada, nós precisamos ter a consciência do dever cumprido. E eu sei o tamanho da responsabilidade que nós temos com os 22 municípios”.