Evangélicos declarados, Alan Rick e Mailza devem travar uma batalha eleitoral nada santa em 2026 pelo governo do Acre.
A dois anos e meio do pleito, já há um ar contencioso de disputa entre os grupos dos dois políticos no governo e nas igrejas. Existe um desenho prévio, cuja possibilidade aponta para um ambiente entre pastores e rebanhos divididos.
Hoje, Alan aparece melhor posicionado. Natural para um senador contra a figura de uma vice, cuja posição não é, a priori, de protagonismo.
Mailza é membro da igreja Assembléia de Deus. Alan é de origem batista. Tem congregado pouco.
Ambos sabem que contenda é pecado condenável em diferentes passagens da Bíblia Sagrada, o livro cristão que eles dizem acreditar e seguir. Na hora da disputa, entretanto, é provável que, com argumentos carregados de desculpas teológicas, os dois travem uma batalha pelo poder.
Além da fé, os dois têm em comum o fato de possuírem líderes religiosos como amigos e conselheiros, espécie de gurus. Alan, por exemplo, não deixa de ouvir os pastores Carlos Alberto, da Assembleia de Deus de Cruzeiro do Sul; Daniel Batistela, fundador do Jovens com uma Missão (Jocum); e Agostinho Gonçalves, da Batista do Bosque.
Mailza, por outro lado, e um lado mais ortodoxo, é assessorada pelos pastores Fernando Magri, Reginaldo Ferreira e Tadeu Braga. A vice-governadora também ouve conselhos do pastor
Luiz Gonzaga, presidente da Assembleia de Deus do 1º Distrito.