O PSL no Acre deve ficar sob as asas do governador Gladson Cameli, informaram fontes do Palácio Rio Branco na noite desta segunda-feira (31) ao Blog da Hora do Notícias da Hora.
A ideia do chefe do Palácio é colocar seu amigo, o cirurgião-dentista Alysson Bestene e outros aliados na sigla. Para isso, o ainda secretário de Saúde terá que deixar o PP e virar liberal de carteirinha. Pedro Valério, o atual presidente da agremiação, continua no comando.
Dirigentes do partido devem vir ao Acre no dia 11 para assinar a ficha de filiação de Alysson e de outras figuras como a do suplente do senador Márcio Bittar, o oftalmologista Eduardo Veloso.
"Houve a conversa para essa composição. Mas tudo com muita prudência. Com certeza será um aliado forte", confirmou Alysson Bestene por telefone.
O detalhe da história envolvendo Cameli e PSL é que o vice-governador Major Rocha, filiado ao partido desde julho de 2020, após um ato que muita gente considera um golpe, talvez não permaneça na sigla, já que é inimigo público número um do atual chefe do Palácio.
Alysson Bestene deixa o comando da Sesacre nos próximos dias e vai conduzir parte da articulação política do governo ao lado de Moisés Diniz, que também virou dirigente partidário no Solidariedade.
Reunião em Brasília
Nesta segunda-feira (31), o vice-presidente nacional do PSL, Antônio Rueda, recebeu o governador Gladson Cameli, o senador Márcio Bittar, o secretário de Saúde, Alysson Bestene, e o presidente do partido no Acre, Pedro Valério. Na conversa, Rueda mostrou interesse em que a sigla passe a compor o governo e que ao mesmo tempo o PSL tenha plenas condições de montar uma chapa forte para deputado federal em 2022, garantia dada pela missão de políticos acreanos.