Antes de ser efetivado secretário de Obras do governo Cameli, o engenheiro civil Ítalo Lopes viveu uma rápida aventura em uma oposição, digamos, moderada: ele assessorou o deputado estadual Emerson Jarude (MDB), uma das principais vozes da oposição ao governo Cameli na Assembleia Legislativa do Acre. Foi uma passagem curta ao lado de Jarude.
Ítalo viveu em pouco mais de seis meses uma gangorra. Até o final do primeiro governo Gladson, ele comandou a Saneacre, que já foi Depasa, até ser substituído pelo ex-deputado estadual José Bestene.
Semana passada, o jovem gestor foi nomeado secretário adjunto de Obras do Estado. Ficaria interinamente como titular. Mas nesta quarta-feira (7) foi confirmado como novo secretário da pasta no lugar de Cirleudo Alencar, impedido por questões judiciais no âmbito da Operação Ptolomeu de seguir na Seop.
Ítalo Lopes é elogiado por quem o cerca desde os tempos de Depasa.
É sonhador, tem como hobby ler bons livros e gosta de desafios, assim descrevem aqueles que o conhecem.
Agora na Seop, porém, ele terá a atribuição de comandar um dos mais importantes setores do atual governo, cobrado pelos críticos e a opinião pública pela falta de serviço de infraestrutura e obras de impacto.
E mais, também não menos importante: o órgão está no radar da Polícia Federal em duas operações: a Ptolomeu e a Fata Morgana.