A mesma regra moral e política que rege a aliança de Zequinha Lima (PP), candidato à reeleição em Cruzeiro do Sul, não vale para Mâncio Lima. No município vizinho, o moralismo direitista se abraçou ao petismo e ao comunismo pela candidatura do emedebista Chicão, cuja aliança é composta por PSDB, PL, PT, PC do B e Cidadania.
Semana passada, o ex-presidente Jair Bolsonaro orientou aos seus correligionários do PL que não se misturem com o PT e o PCdoB. Em Cruzeiro do Sul, a campanha de Zequinha seguiu a ordem bolsonarista e excluiu os partidos da federação Brasil da Esperança da aliança sugerindo uma aliança informal. Antes de ser humilhado em praça pública, o PT bateu o pé, emitiu uma nota e saiu da coligação.
O adversário de Chicão é Zé Luiz, do PP, apoiado pelo prefeito Isaac Lima e pelo governador Gladson Cameli, que tem em seu palanque União Brasil, Republicanos, Podemos e PSD.