..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

Blog da Hora | Com Luciano Tavares

Artur Neto pede exoneração, cutuca gestão municipal e diz que Bocalom precisa entender que Rio Branco não é Acrelândia

Artur Neto pede exoneração, cutuca gestão municipal e diz que Bocalom precisa entender que Rio Branco não é Acrelândia

Em carta encaminhada a Tião Bocalom nesta terça-feira (10), o gestor público e publicitário Artur Liborinio Neto pediu exoneração do cargo de chefe de gabinete do prefeito de Rio Branco.

Na carta, Artur aponta que para uma relação se tornar “duradoura precisa ser cultivada com respeito, valorização, reconhecimento e acima de tudo, confiança” e acrescenta que “hoje não encontra mais ambiente político adequado para seguir os trabalhos que vínhamos desenvolvendo”.

Em outro trecho da carta, Artur cutuca o prefeito e seus auxiliares: “Imaginei que o bem coletivo e a qualidade nos serviços públicos seriam prioridades e maiores que nosso querer ou pensar, e em hipótese alguma, nossas vontades e vaidades pessoais iriam sobrepor o bem comum. Por fim, aprendi muito novo a respeitar a hierarquia e seus comandos, e por discordar de alguns posicionamentos, bem como, de algumas ações e de ter ciência do meu tamanho e papel na gestão, e em respeito ao direito constitucional dada ao prefeito, pela vontade soberana do povo, de conduzir o destino de nossa Rio Branco, desta forma, prefiro deixar a gestão, externando a todos meu respeito, minha gratidão e aqui refiro-me aos nomeados, efetivos, terceirizados e em especial, a minha equipe que sempre confiou em mim, aos secretários, vereadores e o excelentíssimo prefeito, bem como a sociedade civil organizada e de uma forma especial, aos líderes comunitários”.

Isolamento e críticas a Bocalom

Ao Blog da Hora, Artur falou o que não disse na carta. Ele afirmou que há pelo menos três meses vinha suportando um boicote ao seu trabalho e que não concorda com a forma de condução na prefeitura de Tião Bocalom.

“Ele (Bocalom ) precisa entender que é prefeito de Rio Branco e não de Acrelândia. É aqui onde estão os poderes, é a capital”, diz Artur ao afirmar que considera o pensamento de Bocalom retrógrado, embora pelo prefeito tenha respeito e consideração.

“Me mudaram de prédio. Não me valorizaram, não me respeitaram, estava sem condição alguma para trabalhar”, acrescentou.