Uma ata do PP retificando a composição de partidos que integram a aliança de Zequinha Lima, candidato à reeleição à prefeitura de Cruzeiro do Sul, foi a gota d'água que levou o Partido dos Trabalhadores a romper com o prefeito.
A ata exclui além do PT, PCdoB e PV, partido da federação Brasil da Esperança da aliança e oficializa o bloco com
Progressistas, PSDB, PDT, Podemos, Solidariedade, União Brasil, Republicanos, Cidadania e PL-22.
O texto do documento retificado, entre outras coisas, diz: “A presente errata tem o objetivo de corrigir e complementar a ata de convenção registrada no sistema no dia 28/07/2024, qual seja a composição da dos partidos coligados. O senhor Presidente informou sobre a existência de coligação para chapa
majoritária para escolha de candidatos de Prefeito e Vice-prefeito, denominada #TAMOJUNTOCRUZEIRO, composta pelo seguintes partidos: Partido Progressistas – PP 11,
PSDB- 45, PDT- 12, Podemos- 19, Solidariedade- 77 , União Brasil - 44, Republicanos- 10, Cidadania-23 e PL-22”.
Na manhã deste sábado (3), a executiva estadual do PT informou que a exclusão de PT, PCdoB e PV foi uma exigência feita pelo PL e o senador bolsonarista Márcio Bittar (UB).
Segundo o PT, a coordenação de Zequinha Lima fez uma “proposta indecorosa” ao sugerir a manutenção de um "apoio informal" da federação ao candidato do PP, ou seja, alguma coisa perto da clandestinidade, mas o partido não aceitou e rompeu.
Nos bastidores, membros do PV não gostaram do ato da coligação do prefeito e não está descartada a possibilidade de o partido tomar o mesmo rumo do PT.
O PCdoB ainda não se manifestou.