O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, direcionou seu discurso rumo ao maniqueísmo, a dualidade básica do bem contra o mal ou Deus contra o diabo ao citar o azul versus o vermelho e a direita contra esquerda durante o ato político na sede do PP no sábado (25).
Na narrativa do nós contra eles, uma velha e surrada estratégia para secundarizar o que realmente interessa, que são os muitos problemas de Rio Branco, Bocalom se posicionou do “lado certo”, no subjetivo jogo do bem contra o mal. Disse que ele é o “verdadeiro azul”, como se alguma cor fosse garantia de virtude, e colocou seu adversário, o new emedebista Marcus Alexandre, como um falso azul.
“Querem acabar com o vermelho botando o azul em cima, mas o verdadeiro azul somos nós. O povo gosta do azul. Não gosta do vermelho, não”, concluiu.
Bocalom repetiu várias vezes que foi a partir de Bolsonaro, sua inspiração número um na política, que houve a definição entre o que é direita e esquerda no Brasil.
Para o prefeito, sua aliança com Alysson e o PP “é a união da nossa direita acreana. É um sonho”.