O noivado da cúpula nacional do PSDB com o governador Gladson Cameli tem aparência de descontentamento da direção tucana com a recente saída do vice-governador Major Rocha para o PSL e os elogios públicos da deputada federal Mara Rocha ao presidente Jair Bolsonaro, adversário do governador de São Paulo, João Dória, nome do PSDB para a presidência da República.
A parlamentar acreana, que inegavelmente tem se destacado por sua boa atuação, se comporta muito mais como uma bolsonarista do que como tucana em Brasília. Por aqui, Rocha, seu irmão, segue um viés anti-Dória.
Não por acaso, os dirigentes do ninho tucano nacional entregaram os destinos do partido no Acre com candidaturas às prefeituras e tudo mais nas mãos de Cameli sem qualquer remorso por uma eventual implosão do nome de Minoru Kinpara em Rio Branco.
Os progressistas do PP estão incrédulos. Ainda apostam na permanência de Cameli no partido, isso com Bocalom/Marfisa mantendo pré-candidatura.
Gladson não está preso a nada. A caneta é dele. Tem o Diário Oficial nas mãos.
E a novela continua...