Os rumores da desfiliação de Gladson do PP voltaram a circular pelos corredores políticos e deixaram mais uma vez o cenário indefinido.
Tudo teria começado em uma conversa demorada por telefone entre o senador Márcio Bittar (MDB) e o governador no fim de semana passado. Ao encerrar a ligação, Cameli disse: "O Márcio me deu uma ideia. E acho que essa é a saída".
O teor da conversa telefônica não foi vazado na íntegra, mas tem a ver com o imbróglio envolvendo o PP e no meio mais um convite para que Gladson se filie ao MDB.
Mas a viagem do governador a São Paulo ressuscitou burburinhos políticos de que ele pode ir para o PSDB. Nesta quinta-feira, Cameli vai ter um encontro com o governador de São Paulo, João Dória (PSDB). Desde o ano passado, o governador paulista convida Cameli para ingressar no ninho tucano. "Não há nada disso. Nada definido. É só boato ainda", disse o governador por telefone ao Blog da Hora confirmando a reunião com Dória.
Por aqui, até o governador em exercício Major Rocha quer saber se Gladson vai sair do PP para se filiar ao PSDB ou ao MDB.
Gladson também passou por Brasília nesta semana e teve agenda política secreta. Com o chefe do Palácio está um de seus gurus, o conselheiro político Normando Sales e o secretário de Saúde, Alysson Bestene. O governador se divide na capital paulista entre agendas de governo e idas ao médico para fazer exames e acompanhar o pai, Eladio Cameli.
A priori tudo está no campo da especulação, porém a semana pode ser encerrada com uma notícia que pode mudar o tabuleiro da política local. Alguns apostam em uma bomba capaz de estremecer relações. Ou não. Do nada tudo pode vira um traque ou peido de véia.