No dia 19 de abril deste ano, o chefe do escritório regional do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Acre, Cesário Campelo Braga, militante simbólico de um new PT, fez a seguinte publicação, logo após o Superior Tribunal de Justiça negar o pedido do governador Gladson Cameli de anulação da Operação Ptolomeu: “Mais dia, menos dia o povo do Acre conhecerá a verdade! Quem sabe, como afirmou o relatório da PF, o chefe da organização criminosa que se instalou no governo do Acre, Gladson Cameli, seja afastado e pague atrás das grades pelo mal que o relatório afirma que ele fez ao povo do nosso estado!”.
Meses depois, o chefe do Palácio Rio Branco não é mais adversário de Cesário. O petista, agora, defende uma aliança entre Marcus Alexandre, pré-candidato do MDB à prefeitura, com Alysson Bestene, pupilo de Gladson Cameli.
“Gladson não é nosso adversário e tem demonstrado que quer construir junto com o governo do presidente Lula”, argumenta.
Cesário Braga não esconde de ninguém sua simpatia por Alysson e acha que o secretário de Governo de Cameli seria o vice ideal para Marcus.
“Eu defendo uma aliança do Marcus Alexandre com PP. Além do que, gosto muito do Alysson. Ficaria feliz de votar em uma chapa dele junto com Marcus.”
Marcus e Alysson já chegaram a conversar. O emedebista, durante participação no Papo Informal podcast, disse que gostaria de ter o apoio do governo.
Alysson é o pré-candidato do PP à prefeitura de Rio Branco. Foi escolhido sábado passado pela executiva municipal do partido em uma reunião comandada pela deputada federal Socorro Neri, com quem Cesário e o PT têm uma rixa antiga.