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Blog da Hora | Com Luciano Tavares

Construção de lago, arborização e “Fábrica de Água”: conheça as propostas de Marcus, Bocalom, Jarude e Jenilson para o meio ambiente

Construção de lago, arborização e “Fábrica de Água”: conheça as propostas de Marcus, Bocalom, Jarude e Jenilson para o meio ambiente

Queimadas, crise hídrica, fumaça. O debate sobre meio ambiente ganha notoriedade, é pauta na imprensa, política e sociedade. Mas, o que pensam os candidatos a prefeito de Rio Branco sobre o tema?

O Blog da Hora vasculhou os planos de governo de Marcus Alexandre (MDB), Tião Bocalom (PL), Emerson Jarude (Novo) e Jenilson Leite (PSB) para saber o que eles propõem sobre o meio ambiente.

Os candidatos citam planos para arborizar a cidade, falam em propostas para diminuir a crise hídrica e frear a criminosa prática de queimadas.

Marcus Alexandre

O candidato do MDB à prefeitura de Rio Branco propõe em seu plano: reestruturar o programa de arborização urbana na cidade de Rio Branco; implantar um plano de recuperação da mata ciliar e limpeza permanente para revitalização da bacia do igarapé São Francisco;

calendário permanente de monitoramento da qualidade e limpeza dos principais igarapés, com integração das equipes da Semeia e Semsur;

sistema de vigilância ambiental ágil, eficaz e abrangente, para prevenir queimadas e incêndios; e Plano de Gestão das Áreas de Proteção Ambiental (APAs) do Irineu Serra e do Amapá, bem como implantar suas sedes.

Jenilson Leite

A proposta de construção de um lago municipal para garantir a captação de água em Rio Branco, principalmente nos meses de seca e para fomentar atividades recreativas, chama atenção no plano de governo do socialista Jenilson Leite.

O candidato do PSB também fala em “criar programa municipal de arborização de ruas e avenidas afim de gerar maior conforto térmico para pedestres e ciclistas com árvores frondosas; reduzir os impactos de secas, queimadas e inundações, através do desenvolvimento de programa na Defesa Civil do município em
colaboração da sociedade civil para aumentar a resiliência e criar o programa de educação em saneamento com ações de proteção e promoção aos cuidados com o rio Acre”.

Tião Bocalom

O candidato à reeleição do PL propõe implantar “um plano de ação climática que aborde medidas prioritárias concretas de redução de emissão de gases de efeito estufa, de mitigação e de adaptação (social, econômica, ambiental, territorial), justiça climática, governança e cidadania ambiental: implantar sistema de monitoramento da agenda 2030”.

Também são planos de Bocalom:“Implantar o Programa de Eficiência Energética na matriz de planejamento da administração pública; Política de Arborização do Município de Rio Branco; Implantar o Plano Municipal de Florestas Urbanas; Modernizar o Viveiro Municipal;

Reduzir os custos de manutenção de áreas verdes com parcerias público-privadas; ampliar o Programa de Educação Ambiental no Horto Florestal;

Implantar Núcleo de Educação Ambiental no Parque Ambiental Chico Mendes e na Unidade de Tratamento e Disposição Final de Residuos Sólidos
(Utre); Ampliar a capacidade de atuação do Programa de Formação e Difusão da Educação Ambiental; e implementar Programa de Conversão de Multas Ambientais em pena alternativa para preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente”.

Emerson Jarude

Jarude quer instituir o programa “Fábrica de Água”, que consiste em mapear as nascentes do município e estabelecer parcerias com proprietários de áreas que as possuam, incentivando a recuperação e conservação dessas áreas por meio de descontos no Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) em troca da disponibilização de mudas.

O candidato do Novo também propõe: implementar um programa de arborização urbana em Rio Branco, realizando um inventário das espécies, estabelecendo parcerias com as secretarias responsáveis e desenvolvendo pesquisas para conciliar a ação com a estrutura da cidade; revitalizar o Parque Chico Mendes, aumentando o número de espécies vegetais e promovendo a educação ambiental por meio de atividades e exposições; implementar um programa de reflorestamento e conservação das matas ciliares às margens do rio Acre, em parceria com o governo estadual e instituições de ensino, visando proteger os recursos hídricos e prevenir erosões; desenvolver um plano de contingência abrangente para desastres ambientais, contemplando as necessidades humanas e dos animais, garantindo uma resposta rápida e eficaz em situações de emergência; criar programas de educação e incentivo à separação do lixo reciclável, fornecendo apoio e orientações para as cooperativas de catadores, fortalecendo a economia circular e a geração de renda; fiscalizar e conscientizar a população sobre a Lei de Logística Reversa, que exige que comerciantes, distribuidores e indústrias façam a coleta e o encaminhamento adequado do lixo produzido, reduzindo a poluição e promovendo a responsabilidade compartilhada; aprimorar e ampliar iniciativas de Educação Ambiental, divulgando informações sobre sustentabilidade responsável em escolas, órgãos públicos e empresas privadas, mantendo um canal de comunicação transparente e direto com a população por meio das redes sociais; um programa de hortas comunitárias em parceria com associações, ONGs, entidades religiosas e grupos sociais, estimulando hábitos alimentares saudáveis e incentivando o cultivo de hortas domésticas; criar e implementar barreiras ecológicas em áreas de igarapés e do Rio Acre, acompanhadas de um sistema de limpeza e manutenção, com o objetivo de reduzir a poluição das águas; e fortalecer a Defesa Civil, ampliando sua capacidade de previsão de eventos climáticos e aperfeiçoando o sistema de alerta, garantindo uma resposta mais eficiente e segura à população.