Integrantes da base do governo Gladson Cameli na Assembleia Legislativa, PDT, Solidariedade e Republicanos, partidos cujos representantes são bem contemplados na estrutura estatal com diferentes cargos, não anunciaram
apoio ao prefeito Tião Bocalom, candidato à reeleição bancado pelo Palácio Rio Branco.
No caso do PDT, uma resolução da direção nacional do partido impede alianças com o PL de Jair Bolsonaro nos estados, segundo o presidente da sigla no Acre, o secretário de Agricultura, José Luiz Tchê.
Por outro lado, Tchê garante que vai seguir Gladson Cameli, seu chefe, embora afirme que o governador tenha dado a ele liberdade.
O Solidariedade, do deputado estadual Afonso Fernandes, fez sua convenção no mesmo dia e hora do evento que homologou a chapa Bocalom/Alysson na segunda-feira (22). O ato foi visto como uma afronta entre alguns governistas. O partido ainda tenta negociar cargos e estrutura de campanha para apoiá-lo.
O Republicanos realiza sua convenção nesta sexta-feira. O presidente do partido no Acre, deputado federal Roberto Duarte, disse que conversou com o pré-candidato do MDB Marcus Alexandre, com Jenilson Leite, do PSB, e interlocutores de Tião Bocalom (PL), mas não fechou nenhuma aliança.
“Eu, enquanto presidente da executiva estadual, liberei as executivas municipais para decidirem da melhor forma para o partido e para a população em seus municípios, essa foi minha orientação enquanto dirigente. Em Rio Branco, a executiva me passou que vai decidir sobre a questão majoritária no dia da convenção. Não tenho nenhuma orientação e nem posição da municipal até o momento. Eu conversei com o Marcus, aliados do Bocalom e Jenilson nos últimos dias e indiquei a eles para procurarem a executiva municipal para tratarem de Rio Branco.”
O palanque de Bocalom reúne oficialmente até o momento, PL, partido do prefeito, PP, União Brasil, PSDB/Cidadania e Podemos.