A poucas horas de sua convenção, dirigentes do Solidariedade recebem na sede do partido em Rio Branco a portas fechadas os presidentes da executiva municipal do MDB, Chagas Romão, e do Agir, Naldo Mesquita.
Na reunião, eles discutem a possibilidade de o Solidariedade compor a chamada Frente Ampla de apoio ao pré-candidato do MDB à prefeitura de Rio Branco, Marcus Alexandre.
Coincidência ou não, o Solidariedade, que é da base de Gladson Cameli, marcou para esta segunda-feira, às 17h, sua convenção, na sede do partido, no mesmo horário em que PP e PL, de Bocalom e Alysson Bestene, em evento no Sesc Bosque, homologam suas candidaturas.
A convenção paralela seria mais uma das estratégias do Solidariedade para pressionar o prefeito a abrir negociação.
Internamente, as decisões são aprovadas pelos pré-candidatos a vereador. Alguns defendem, inclusive, que o partido siga carreira solo, sem candidato majoritário definido.
Um detalhe curioso é que a coordenação de Bocalom colocou a marca do SD no card de divulgação da convenção que oficializa a candidatura à reeleição do prefeito e de seu vice Alysson Bestene, sem ter fechado aliança com o partido.