Se as eleições fossem hoje, Daniel Zen seria o candidato do PT à prefeitura de Rio Branco. Zen é consenso entre os cardeais do partido, um conselho dos ex que tem Binho, Jorge Viana, Marcus Alexandre e Raimundo Angelim. Antes da chegada da Covid, esse grupo chegou a se reunir algumas vezes para discutir o destino majoritário da sigla no Acre.
Pela primeira vez depois de 20 anos o PT deve ir para uma eleição sem cargos, sem o poder avassalador do Estado e da prefeitura de Rio Branco, com escassos recursos financeiros e sem qualquer poder de barganha com líderes comunitários e religiosos.
Perguntado se já houve conversas na tentativa de convencê-lo a ser pré-candidato, Zen foi lacônico: "Não tem nada definido no PT ainda. Tudo em construção. Mas fui sondado sim".
Não é a primeira vez que Zen vê seu nome em um debate interno para o campo majoritário. Em 2012, o nome dele foi especulado para concorrer à prefeitura da capital. Mas Marcus, à época diretor-presidente do Deracre, indicado pelo então governador Tião Viana, virou o candidato e venceu aquele pleito.
O deputado também chegou a fazer parte de um quarteto de pré-candidatos em 2018 na disputa pré-eleitoral com o delegado Emilson Farias (PDT), Nazaré Araújo, então vice-governadora (PT), e Marcus Alexandre.