PCdoB, PT e Roberto Duarte com parte de seu MDB não cabem no mesmo espectro ideológico, mas seguiram neste segundo turno o caminho da coerência.
O embate de Roberto no primeiro turno ocorreu basicamente com Minoru e Socorro Neri. Daí a razão de o candidato emedebista não ter qualquer problema para apoiar Bocalom, de quem é amigo desde 2014 quando com ele fez uma dobradinha naquelas eleições. Naquele ano, Bocalom se candidatou ao governo do Acre e Roberto ao Senado. Ambos não venceram.
E era óbvio que PT e PCdoB não seguiriam Socorro Neri. A ferida ficou aberta. Os dois partidos se sentem traídos pela prefeita. Bocalom tem a preferência entre comunistas e petistas. É o voto do ressentimento.