O ex-governador Tião Viana não tem intenção de voltar à vida pública. Durante participação no Papo na Lata, programa transmitido ao vivo na página do Facebook do marqueteiro David Sento-Sé, Viana deu a entender que não pretende mais se candidatar a nenhum cargo do Legislativo ou Executivo.
"Eu não tenho nenhuma intenção de voltar para a atividade política", afirmou.
Apesar de incitado a avaliar o desempenho do governo Gladson Cameli no enfrentamento ao coronavírus, Viana evitou polemizar e direcionou suas críticas ao governo Bolsonaro.
Segundo o médico petista, o maior problema no enfrentamento à pandemia é a crise de comunicação do governo federal com os estados e a eterna briga política, "o maniqueísmo", disse o ex-governador do Acre.
Tião Viana não poupou críticas a Bolsonaro. Afirmou que o país é comandado por um "maluco" que se recusa a avaliar a maior crise no Brasil após as década de 1930. "Vive a criar um novo fato político", afirmou.
"Há uma crise de comunicação no Brasil. Não tem uma gestão na Amazônia, de Saúde. Não tem uma gestão nacional de saúde. O Ministério da Saúde foi transformado num quartel. E como é que você vai dizer que tem algum lugar que está bom. Tem exceções. Santa Catarina, Florianópolis está indo bem."
Tião Viana chegou a afirmar que o governo Cameli trabalha com a estrutura de hospitais deixada pelo governo dele e fez questão de dizer que somente sua gestão contratou 1, 3 mil médicos.