A sede do PP em Rio Branco virou uma lavanderia na noite desta quarta-feira (28). Muita roupa suja. Reclamações. Militantes e comissionados do governo desabafaram.
O chefe do Gabinete do governador Gladson Cameli, coronel Messias, foi o principal alvo de reclamações. Os comissionados afirmam que Messias “blinda” Cameli impedindo aliados, amigos e até secretários de Estado de se aproximarem do chefe do Palácio Rio Branco.
Os relatos anti-Messias foram variados.
“Quando tem solenidade, o Messias diz que a gente não pode chegar perto do governador e nem tirar foto com ele”, desabafou um dos comissionados.
Rui Birico contou que tentaram barrá-lo na solenidade de aniversário do Estado, na Gameleira.
Na mesma reunião, outro comissionado relatou que quando foi secretário na primeira gestão de Cameli passou oito meses tentando falar pessoalmente com o governador, mas não conseguiu uma reuniãozinha sequer.
A grande quantidade de “petistas” no governo foi outro assunto recorrente.
Os militantes não engolem o fato de ver ex-militantes e ex-integrantes dos governos da extinta Frente Popular “mandando” em alguns setores do atual governo.
“Chegaram ontem e já estão sentando na janela”, reclamaram.
Após o encontro, os comissionados e militantes posaram para fotos sorridentes.