Bocalom segue sua via crucis pelo PP. Depois de ter seu nome rifado pela executiva municipal, sábado passado, quando o diretório definiu Alysson Bestene como pré-candidato à prefeitura para as eleições do ano que vem, o prefeito de Rio Branco deve enfrentar em data ainda não divulgada uma espécie de julgamento interno sobre um possível cometimento de infidelidade partidária.
Os membros da executiva municipal do PP, Zenon Filho, Hélio Nascimento, Cristiano Costa e Tiago Ribeiro pediram a expulsão de Bocalom argumentando que o prefeito foi infiel ao PP ao não apoiar a reeleição de Gladson Cameli em outubro do ano passado. Bocalom fez campanha para Sérgio Petecão, do PSD.
Ao Blog da Hora, a presidente da executiva municipal do PP, deputada federal Socorro Neri, informou na manhã desta quarta-feira (27) que consultou o setor jurídico da sigla para definir prazos para análise do pedido.
“Estou aguardando a consulta que fiz ao advogado do Partido quanto aos procedimentos e prazos que a Comissão Municipal terá que adotar à luz do Estatuto”, afirmou Neri.
Bocalom indiferente
Despreocupado, Bocalom disse em um vídeo propagado na internet que vai seguir seu trabalho na prefeitura e que só quer tratar de eleições em 2024.
Já Alysson Bestene, quando perguntado ainda no sábado sobre a possível expulsão do prefeito do PP, respondeu que considera o ato radical e defendeu o diálogo.