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Blog da Hora | Com Luciano Tavares

Gladson deve se afastar das atividades do PP se Bocalom for mantido pré-candidato em reunião; entenda

Gladson deve se afastar das atividades do PP se Bocalom for mantido pré-candidato em reunião; entenda

A reunião do Progressistas nesta segunda-feira (20) será decisiva. O encontro marcado a pedido de Gladson Cameli, ainda sem local divulgado, vai reunir dirigentes, parlamentares do partido, além do próprio governador. O tema principal será a pré-candidatura de Tião Bocalom à prefeitura de Rio Branco pelo Progressistas. Será um dia de lavar a roupa suja entre os principais integrantes da agremiação partidária.

Gladson fala com convicção em manter seu apoio à reeleição de Socorro Neri (PSB), mas é pressionado em seu partido a apoiar Bocalom.

O governador diz ter respeito pelo ex-prefeito de Acrelândia, porém prega prévias. Quer incluir nesse processo o nome do ex-deputado Ney Amorim.

Bocalom: divergências e convergências

O ex-prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, esposo da senadora Mailza Gomes, que é a atual presidente do PP no Acre, é o principal articulador da pré-candidatura de Bocalom. Ele conta com o apoio do deputado José Bestene e o grupo do parlamentar e ainda do senador Sérgio Petecão (PSD), que tem interesse em indicar a esposa Marfisa Galvão como vice.

Bocalom tem a resistência da maioria do PP. Nicolau e Gehlen seguem a ideia defendida por Gladson de prévia. O grupo camelista no partido tem um tamanho significativo, afinal caminha com a máquina e o nome do governador.

 

O possível afastamento de Gladson

A reunião desta segunda-feira não será o fim da novela progressista. Se ao final do encontro o nome de Bocalom estiver rifado, Gladson sairá vitorioso deste novo capítulo e deve trabalhar uma nova composição política, ainda indefinida, mas que deve ter como peça principal o ex-deputado Ney Amorim. O governador, porém, não vai deixar seu apoio a Socorro Neri. Seria uma nova engenharia política.

Por outro lado, a persistência com o nome de Bocalom e a resistência da direção do PP à ideia de manter a pré-candidatura já posta deve obrigar o governador a se afastar das atividades do partido.

Interlocutores do Palácio Rio Branco informaram ao Notícias da Hora que Cameli pode pedir, por meio de carta o afastamento do partido, caso os dirigentes progressistas não atendam seu pedido.

Não seria desfiliação do PP, mas um afastamento do partido, diz uma pessoa próxima ao chefe do Palácio Rio Branco.