“O Alysson não deixou de ser meu pré-candidato”. A declaração foi dada pelo governador Gladson Cameli ao Blog da Hora na sede do PP nesta segunda-feira (25). Cameli foi à sede do partido participar da festa de filiação da prefeita Fernanda Hassem.
Apesar da declaração pró-Alysson, Gladson manteve um ar de suspense ao dizer que nos próximos dias vai se reunir com a executiva municipal em Rio Branco para tratar sobre assuntos internos, incluindo a pré-candidatura majoritária do PP à prefeitura da capital.
“Essa minha vinda hoje ao Progressistas, eu de fato começo a entrar nas discussões. Essa semana eu estou aguardando convocar uma reunião da executiva municipal, porque a partir de segunda-feira é dia 1º, entra na última semana de filiações, entendeu? Então eu vou tratar isso com a executiva democraticamente. Mas ele (Alysson) não deixou de ser meu candidato.”
PP no Acre
As costuras do PP no Acre têm causado reclamações entre aliados e até ameaças de rachas. Um exemplo é o PDT. O secretário de Agricultura, Luiz Tchê, já reclamou do modelo de condução da direção do partido do governador no interior.
Gladson parece ter consciência dos eventuais problemas que a forma de articulação de seu partido pode gerar e por isso fala em alinhamento com aliados.
“Temos composições. Temos que alinhar o Progressistas de Rio Branco, o de Cruzeiro do Sul, todos os municípios, observando os aliados. Temos que alinhar essas situações, ponto a ponto, começando com Rio Branco agora. O Padeiro, por exemplo, é meu candidato a prefeito. É um exemplo. O Padeiro é PDT, né? Onde tiver um candidato, por exemplo, como no Bujari, eu vou respeitar. O PP, se tiver condição de embarcar na chapa de vereador, é ótimo.”