Após o PP decidir seguir com Bocalom, dois nomes passaram a ganhar força nos bastidores na disputa pela vaga de vice do emedebista Marcus Alexandre: o do ex-deputado estadual e médico infectologista Jenilson Leite (PSB) e o da pedagoga Jesuíta Arruda (PSD).
Jenilson já manifestou desejo pela vaga. Semana passada ao Blog da Hora, ele lembrou sua votação para senador em Rio Branco. Em 2022 obteve na capital 35 mil votos. O médico, que foi deputado estadual por dois mandatos,
disse que não há imposição para composição com o MDB, mas lembrou que a possibilidade de ele integrar a chapa majoritária foi conversada assim que o PSB, seu partido, resolveu se aliar ao Glorioso.
Jesuíta Arruda trabalhou com Marcus na prefeitura. Ocupou, quando Marcus era prefeito, o cargo de secretária adjunta de Saúde. Depois comandou o setor na gestão da então prefeita Socorro Neri. A pedagoga é membro da Assembleia de Deus do 1º Distrito. Foi candidata a deputada federal em 2022. Não foi eleita. Obteve 6. 148 votos. O fato de ser evangélica e mulher talvez a coloque em vantagem em relação a Jenilson.
Marcus, por outro lado, não tem pressa alguma. Na manhã desta segunda-feira (27), perguntado sobre a escolha, o emedebista respondeu: “Somente quinze dias antes das convenções vamos abrir a discussão e avaliação de vice. Por enquanto são especulações”.
No MDB, sempre houve um quase consenso de que seria interessante um nome de direita para compor com Marcus. Um cenário ideal na busca por um equilíbrio em uma frente ampla cuja maioria dos partidos é de esquerda. Porém, a aliança entre PP, PL e União Brasil praticamente encerra a possibilidade de uma construção emedebista com a chamada direita local.