Pessoas próximas a Marcus Alexandre garantem: o ex-prefeito não volta para o PT. O engenheiro civil se desfiliou do Partido dos Trabalhadores em dezembro do ano passado depois que passou a trabalhar no Tribunal Regional Eleitoral, cedido pela Secretaria de Obras do Estado, onde é servidor efetivo.
Como deve ser candidato a prefeito de Rio Branco em 2024, Marcus resolveu se desligar da vida partidária. Precaução.
Mas ano que vem, no limite determinado pela lei eleitoral, o engenheiro civil vai se desincompatibilizar do órgão para se filiar a um partido político e anunciar sua candidatura à prefeitura.
Alguns partidos disputam Marcus nos bastidores, mas dois saíram na frente, a priori: o PSD, de Sérgio Petecão; e o MDB, de Flaviano Melo.
Petecão crê que terá o ex-prefeito como seu correligionário. Já os emedebistas apostam na filiação do ex-prefeito. Já falam até em uma conversa agendada com o presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi (SP).
Pessoas próximas a Marcus garantem, porém, que ele não volta a se filiar ao PT, pois entende que seu ciclo no partido encerrou e ele precisa alçar voos em uma casa nova como protagonista e sem a tutoria de alguém como Jorge Viana, por exemplo.
No dia em que tomou posse como presidente regional do PT, o ex-deputado estadual Daniel Zen, disse que jamais viu a decisão de Marcus de deixar o partido como “uma traição”.
“A saída de um companheiro de valor, como o Marcus, pra mim de forma alguma representa uma traição, uma quebra, um rompimento da admiração que a gente tem por ele. Se a decisão dele for por uma filiação em outro partido nós vamos continuar conversando com toda certeza”, declarou Zen.