O MDB do Acre parece habilidoso. Parece. A última vez que o partido ocupou a cadeira do meio no Palácio Rio Branco foi com Flaviano Melo e a da prefeitura da Capital também. Depois disso sofreu sucessivas derrotas quando resolveu disputar os cargos majoritários mais importantes do Acre, o de governador e prefeito de Rio Branco.
Mas esse MDB, que pouco se renovou, se considera tão habilidoso quanto a um Ronaldinho Gaúcho e se põe à disposição no mercado como se seu passe fosse valioso tal qual ao de um Messi, apesar de não valer um Testinha, com todo respeito ao craque acreano e à torcida do "Vietnã", do nosso velho estádio José de Melo.
O MDB embarcou no Palácio Rio Branco com uma etiqueta (um rótulo para indicar seu preço) pomposa, porém velha, desgastada e rasgada, ou dividida.
Os caciques do partido vendem um produto ao governador do Acre que não podem entregar. E quando comercializam o fazem por lotes.
O MDB de Flaviano começou a se acomodar na Sepa, o de Márcio Bittar na Sedur. Mas há os MDBs do Juruá e do Alto Acre, que também querem sua parte no governo.
Há entraves. Pedem muito e oferecem pouco. Propaganda enganosa.
Se existisse um SPC/Serasa para partidos e ideologias, certamente o MDB acreano e alguns de seus filiados estariam impedidos de comprar até via crediário desde os tempos áureos da antiga Esplanada.